EUA aprova colírio inovador que promete corrigir a visão sem óculos

 EUA aprova colírio inovador que promete corrigir a visão sem óculos

O FDA, Food and Drug Administration, agência federal responsável pela regulamentação e supervisão de alimentos e medicamentos nos Estados Unidos, aprovou uma medicação inédita que promete oferecer até 10 horas de visão nítida para pessoas com presbiopia, condição que surge com o envelhecimento e dificulta a visão de perto. Trata-se do colírio VIZZ o primeiro à base de aceclidina a receber autorização para uso no tratamento da doença.

O medicamento oferece até 10 horas de melhora na visão próxima com apenas uma aplicação diária, reduzindo a dependência de óculos de leitura ou de procedimentos cirúrgicos.

Como funciona? 
Com concentração de 1,44% de aceclidina, atua contraindo o esfíncter da íris, o que reduz o tamanho da pupila para menos de 2 mm — efeito conhecido como pinhole. Essa alteração aumenta a profundidade de foco, possibilitando enxergar objetos próximos com mais clareza, sem prejudicar a visão de longe.
Diferentemente de outros colírios disponíveis, como o Vuity, o VIZZ minimiza a estimulação do músculo ciliar, o que reduz a ocorrência de efeitos colaterais como desconforto na testa ou alterações vítreo-retinianas. O efeito começa cerca de 30 minutos após a aplicação e dura até 10 horas.

Indicação e restrições: 
O colírio é voltado a adultos com presbiopia leve ou moderada, geralmente entre 40 e 55 anos, incluindo pacientes que já passaram por cirurgias como LASIK ou de catarata. Contudo, não é recomendado para atividades noturnas, como dirigir, devido à possibilidade de visão turva temporária.

Lançamento: 
A previsão é que o colírio chegue ao mercado norte-americano no último trimestre de 2025, com distribuição de amostras a partir de outubro. O valor sugerido é de US$ 79 para um mês de tratamento (25 doses), o equivalente a R$ 426,14 na cotação atual, ou US$ 198 para três meses (75 doses), igual a R$ 1.068,05. Especialistas apontam que o custo e a ausência de cobertura por planos de saúde podem limitar o alcance do produto. No Brasil, não há prazo para análise pela Anvisa.

FONTE: Leo dias

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